06/12/2012

Projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional pede o FIM da obrigatoriedade da rotulagem de TRANSGÊNICOS


Entidades da sociedade civil estão articulando um movimento contra o fim da rotulagem obrigatória de alimentos transgênicos. Existe um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional, de autoria do deputado ruralista Luiz Carlos Heinze (PP-RS), que pede o fim da obrigatoriedade da rotulagem.

No Congresso Nacional, a matéria recebeu “caráter de urgência”, que faz o projeto “pular” diversas etapas de uma tramitação comum. A matéria poderá ser colocada em votação a qualquer momento no plenário. De acordo com o Instituto Brasileira de Defesa do Consumidor (Idec), “uma importante conquista da população brasileira está ameaçada”.

Documentos anteriores aprovados pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea)  indicam que a posição do conselho é pela “obrigatoriedade da rotulagem de todos os alimentos transgênicos, para assegurar aos cidadãos e consumidores o direito à informação”.

Em seu discurso de posse, em abril, a presidenta do conselho, Maria Emília Lisboa Pacheco, manifestou sua preocupação com os produtos geneticamente modificados. "É socialmente inaceitável que o mercado seja o único regulador das decisões tecnológicas”, disse ela. “Defendemos a rotulagem obrigatória de todos os alimentos transgênicos, assegurando ao consumidor o direito à informação", afirmou.

“Caso o projeto de lei seja aprovado, corremos sério risco de saúde, pois compraremos alimentos como óleos, bolachas, margarinas, enlatados e papinhas de bebê sem saber se são seguros ou não”, afirma em seu site o Idec, que é uma das principais entidades de defesa do consumidor. Além disso o instituto, luta há cinco anos para que, independentemente da concentração, o produto seja rotulado correta e claramente como transgênico.

Atualmente, cerca de 80% da soja e 56% do milho do país são de origem transgênica. É essa produção crescente e acelerada que leva para a mesa do consumidor um alimento disfarçado ou camuflado que não informa sua real procedência. Nós, consumidores, temos o direito à informação sobre o que estamos adquirindo ao comprarmos e consumirmos um produto.

Fonte: RedeNutri

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